SUPERVISÃO & ORIENTAÇÃO


Formação continuada



Como previsto em nosso calendário escolar, iniciamos a formação continuada com os professores (12 á 16/03). A formação acontece na hora atividade de cada área. Cientes do desafio que é ensinar adolescentes e jovens, queremos construir e refletir junto com o grupo de professores a tarefa de ensinar e aprender com experiências ricas e dinâmicas. Como ponto de partida, disponibilizamos temas e materiais pertinentes, para contribuir com o trabalho em sala de aula. Desejamos que estes momentos sejam usados para os docentes buscarem coletivamente soluções para os problemas de sala de aula e refletirem sobre a prática pedagógica.

Postagem da supervisora(Fernanda Mattos Opazo)

















Trabalho em equipe.....

Com a finalidade de integrar o trabalho da equipe técnico pedagógica e administrativa, a direção de nossa unidade escolar, criou um concurso de murais.
Com competência, criatividade e muita disposição da equipe surgiram trabalhos diversificados, com variadas temáticas.

Com talento ganhamos partidas;
com trabalho em equipe e
inteligência ganhamos campeonatos."
(Michael Jordan, jogador)

















Empenho em colaborar

Trabalhar em equipe é perceber as diferentes opiniões do grupo como algo que favorece a prática de todos
Terezinha Azerêdo Rios


Começar de novo. O verso do compositor e cantor carioca Gonzaguinha (1945-1991) ressoa nos nossos ouvidos quando voltamos ao trabalho no início do ano. Para muitos, a frase remete a uma repetição, à rotina que, imaginamos, logo toma conta de nós no cotidiano. Mas vale lembrar que todo recomeço traz o desafio da criação de algo que pode ser original, inovador e que se intromete no dia a dia para mudá-lo e melhorá-lo. Toda vivência é uma nova experiência, ainda que ela se repita.




Nessa época, algumas pessoas costumam organizar uma relação de coisas que se propõem a realizar mudando algo em sua vida: emagrecer, encontrar mais os amigos, aumentar a frequência da leitura, pôr ordem nos armários. De certa forma, o que se encontra nessas listas é uma intenção, um desejo ou uma esperança de conseguir tornar concreto algo que parece difícil no cotidiano às vezes árduo que se vivencia. Ter uma esperança é um gesto utópico. A utopia é um ideal - algo desejado, necessário e possível - em que não se encontra a certeza. Onde há certeza, não há necessidade de esperança. A esperança habita um espaço de incerteza e, também, de possibilidade. Se é possível ganhar, então apostamos, criamos expectativas.


Recomeçar um trabalho implica olhar para o que já foi conseguido e empenhar esforços em busca dos resultados desejados. Planejamos nossas ações apostando que elas serão da melhor qualidade possível porque estamos atentos às possibilidades que encontramos ou que devemos inventar. Quando conhecemos os obstáculos, nos dispomos, esperançosamente, a superá-los.


O trabalho é efetivamente coletivo quando as pessoas se empenham em colaborar com ele. O parceiro é alguém que joga do nosso lado e com os mesmos objetivos, ainda que não se comporte como nós.É na diferença e na complementaridade que se realiza a verdadeira parceria.


Professores, alunos, funcionários, pais e comunidade são os parceiros dos gestores. E é preciso também afinar a parceria entre a própria equipe. Em novembro passado, participei de um encontro de supervisores de ensino no qual conversamos sobre o tema. Exploramos a questão da alteridade e dos desafios enfrentados quando trabalhamos com pessoas que defendem pontos de vista diferentes e nos apontam ângulos diversos das situações que vivenciamos e dos objetos que enfocamos.


O teólogo Leonardo Boff afirma que "todo ponto de vista é a vista de um ponto". E são muitos - e diferentes - os pontos. O esforço de se colocar no lugar do outro - e considerar a opinião que ele tem - é uma exigência fundamental para organizar o planejamento e desenvolver o trabalho com competência na escola. É importante que cada um procure se olhar do ponto de vista do outro a fim de refletir sobre o que fazer para atender à expectativa dele e do que buscam juntos. Dessa maneira, amplia-se a possibilidade de partilhar conhecimentos que complementam e melhoram a qualidade da prática de todos.  


                                                                 (postado por Maristela Vieira)

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Eu sou parte de uma equipe. Então, quando venço, não sou eu apenas quem vence.
     De certa forma termino o trabalho de um grupo enorme de pessoas!
                                                                                                            Airton Senna da Silva
                                                                                                               (postado por Maristela Vieira)




Reunião pedagógica





A equipe pedagógica iniciou o ano com força total!!



A organização da reunião pedagógica e dos detalhes técnicos administrativos foi planejado com antecedência, para acolher os professores que retornaram as suas atividades em 01 de fevereiro.


Sendo assim a reunião pedagógica aconteceu nos dias 02 e 03 de fevereiro, na unidade escolar, tratando de vários temas referentes ao bom funcionamento pedagógico e administrativo no decorrer do ano letivo.






























































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Em um mundo cada vez mais globalizado
Em um mundo cada vez mais globalizado, utilizar as novas tecnologias de forma integrada ao projeto
pedagógico é uma maneira de se aproximar da geração que está nos bancos escolares. A opinião é de Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, coordenadora e docente do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Defensora do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) em sala de aula, Beth Almeida faz uma ressalva: a tecnologia não é um enfeite e o professor precisa compreender em quais situações ela efetivamente ajuda no aprendizado dos alunos. "Sempre pergunto aos que usam a tecnologia em alguma atividade: qual foi a contribuição? O que não poderia ser feito sem a tecnologia? Se ele não consegue identificar claramente, significa que não houve um ganho efetivo", explica.
Nesta entrevista para NOVA ESCOLA, a especialista no uso de novas tecnologias em Educação, formação docente e gestão falou sobre os problemas na formação inicial e continuada dos professores para o uso de TICs e de como integrá-las ao cotidiano escolar.
O que é o webcurrículo?
MARIA ELIZABETH BIANCONCINI DE ALMEIDA É o currículo que se desenvolve por meio das tecnologias digitais de informação e comunicação, especialmente mediado pela internet. Uma forma de trabalhá-lo é informatizar o ensino ao colocar o material didático na rede. Mas o webcurrículo vai além disso: ele implica a incorporação das principais características desse meio digital no desenvolvimento do currículo. Isto é, implica apropriar-se dessas tecnologias em prol da interação, do trabalho colaborativo e do protagonismo entre todas as pessoas para o desenvolvimento do currículo. É uma integração entre o que está no documento prescrito e previsto com uma intencionalidade de propiciar o aprendizado de conhecimentos científicos com base naquilo que o estudante já traz de sua experiência. O webcurrículo está a favor do projeto pedagógico. Não se trata mais do uso eventual da tecnologia, mas de uma forma integrada com as atividades em sala de aula.
O uso das TICs facilita o interesse dos alunos pelos conteúdos?
MARIA ELIZABETH Sim, pois estamos falando de diferentes tecnologias digitais, portanto de novas linguagens, que fazem parte do cotidiano dos alunos e das escolas. Esses estudantes já chegam com o pensamento estruturado pela forma de representação propiciada pelas novas tecnologias. Portanto, utilizá-las é se aproximar das gerações que hoje estão nos bancos das escolas.


                                                                                                                  

2 comentários:

  1. Uma lenta caminhada
    O analfabetismo funcional persiste entre os jovens brasileiros: 15% deles não têm habilidades de leitura e escrita compatíveis com sua escolaridade.
    Eles frequentam ou frequentaram a escola. Mesmo os que sabem ler e escrever têm dificuldade para compreender textos curtos e localizar informações, inclusive as que estão explícitas. Quanto à Matemática, lidam com os números que são familiares, como os de telefones e os preços, ou realizam cálculos simples. A compreensão do que observam ou produzem é limitada e emperra seu desenvolvimento pessoal e profissional.
    Essa triste condição é parte da vida de 15% da população brasileira com idade entre 15 e 24 anos que é considerada analfabeta funcional, segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), divulgado neste mês (veja a evolução dos dados nessa faixa de idade no gráfico abaixo). Desses jovens, 2% são analfabetos absolutos (não sabem ler e escrever, embora alguns consigam ler números familiares) e 13% são alfabetizados de nível rudimentar (leem textos curtos, como cartas, e lidam com números em operações simples, como o manuseio de dinheiro).

    Está ao alcance do educador incentivar a leitura.
    As soluções para melhorar os resultados dos brasileiros no Inaf, especialmente dos mais jovens, dependem, sim, de mudanças amplas. Entre elas, tem destaque a atuação do professor, que pode contribuir para alterar essa realidade. A primeira postura positiva está em fazer da leitura uma tarefa diária, importante para o aprendizado em qualquer disciplina.

    O educador pode organizar situações simples de estímulo, como a leitura em voz alta e em grupo e a leitura com o objetivo de localizar dados para compará-los. Pode, ainda, chamar a atenção para a importância dos resumos como prática de estudo, ensinando as crianças e os jovens a sublinhar e listar as principais informações de cada texto. "Para isso, o educador tem de querer mais do que ensinar os alunos a ler e a escrever. Deve desejar formar o sujeito leitor e escritor", resume Silvia Colello.

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  2. Gosto muito do trabalho destas belas pessoas, agradeço muito a Deus por estar e fazer parte desta equipe. Tenho certeza que colheremos belos e saborosos frutos desta semeadura.
    Anailde

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